sábado, 23 de junho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

BAZAR BENEFICENTE

BAZAR BENEFICENTE

Dias 25, 26 e 27 de Junho de 2012

Local: EE Prof. Uacury

Horários: 11:00 às 14:00 horas e das 18:00 às 20:00 horas

PREÇOS SIMBÓLICOS ( à partir de R$ 0,50)

 

CORREIO UACURY JUNHO 2012



BOAS PRÁTICAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Vale muito acessar a reportagem da revista nova escola sobre "Boas práticas docentes no ensino da matemática".


Outra dica: 

Simulações Interativas de Matemática
Confira também, simulações de: Ciências, Física, Química, Biologia etc.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

PROJETO NEPSO





O Projeto:

Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião   

O programa Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (Nepso) consiste na disseminação do uso da pesquisa de opinião, como instrumento pedagógico, em escolas públicas de ensino regular fundamental e médio e em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA). É fruto da parceria entre o Instituto Paulo Montenegro –instituição sem fins lucrativos vinculada ao IBOPE– e a ONG Ação Educativa, sob a coordenação geral de Marilse Araujo.

Metodologia
 
A metodologia proposta para o desenvolvimento de projetos de pesquisa de opinião pode propiciar aprendizagens significativas que vêm ao encontro das orientações curriculares atuais para a educação básica. Pode constituir experiências de prática escolar que concretizam os princípios da contextualização de conteúdos, integração de disciplinas, valorização da iniciativa e autonomia dos jovens, cidadania e participação, afirmados nessas orientações, criando possibilidades de inovação do trabalho pedagógico.

Conceito
 
Nosso modelo escolar predominantemente calcado na transmissão de conhecimentos (historicamente produzidos exclusivamente na universidade) e na obediência à orientações externas (gabinetes dos governos) vem dando sinais de esgotamento e mostra-se cada vez mais inadequado. Por outro lado, há mais de 50 anos, muitos educadores vêm propondo a metodologia de projetos como alternativa à organização tradicional dos conteúdos em sequências rígidas e por disciplinas. As propostas nessa linha preconizam a organização do ensino a partir de temas que podem envolver uma ou mais áreas do conhecimento.

A pesquisa que ensina
 
A pesquisa de opinião é instrumento poderoso para os educadores que querem trabalhar nessa perspectiva e enfrentar o desafio de construir uma escola que produz conhecimentos sobre si mesma, sobre sua comunidade, sobre como interferir nos fenômenos educativos. Esse tipo de pesquisa envolve a diversidade de pontos de vista e a busca de explicações através de uma série de procedimentos de investigação, realizados através de trabalho coletivo, propondo atividades pedagógicas centradas nos professores e alunos, como sujeitos do processo educativo.

Os temas mais diversos, com os mesmos objetivos
 
Adolescentes pernambucanos escolheram como objeto de pesquisa o tema “gravidez na adolescência”;
já uma escola situada entre duas favelas cariocas decidiu investigar o significado da palavra “esperança”; alunos da Zona Leste de São Paulo entrevistaram a comunidade sobre preconceito racial; no Rio Grande do Sul, estudantes quiseram saber dos moradores do bairro se as capas dos livros influenciavam o hábito de leitura. Os temas podem variar, mas os objetivos do uso pedagógico da pesquisa são sempre os mesmos:
  • Motivação, tornando o processo de ensino mais interessante para o aluno.
  • Protagonismo, fazendo do aluno autor de seu próprio aprendizado.
  • Contextualização, utilizando o universo do aluno para a construção do conhecimento.
Projetos-piloto e polos multiplicadores

A eficácia da pesquisa de opinião como instrumento pedagógico foi comprovada por projetos-piloto realizados em escolas públicas do Rio de Janeiro e São Paulo ao longo de 2000. Após essas primeiras e bem sucedidas experiências, o Instituto criou pólos multiplicadores, para orientar novos projetos em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul


Mais detalhes, acesse: http://www.ipm.org.br/


Participação da escola:


Há três anos nossa escola participa do projeto. A participação têm sido coordenada pela Profª Fernanda Mandetta, dentro do contexto pedagógico da escola. A atividade conta com o suporte da gestão escolar.

Este ano os temas para os projetos de pesquisa são os seguintes:



Bullyng. Você já sofreu Bullyng na escola?

Disciplina: História (6ª, 7ª e 8ª)

Alunos: Allison, Leonardo (8ªA), Deborah e Maurício (7ªB) 



 Futebol – Qual é seu time favorito?

Disciplina: História (6ª, 7ª e 8ª) 

Alunos: Poliana, Gabriel Matheus, Ana Carolina (7ªB) e Hillary (7ªA) 



 Redes Sociais – Seu clique vai para...?

Disciplina: História (6ª, 7ª e 8ª) 

Alunos: Aline, Isadora e Sabrina (7ªA) 


Veja a descrição completa dos projetos clicando aqui



Alguns momentos da participação de nossos alunos em anos anteriores:








Elogios:

Abaixo, reproduzimos email enviado por Leila Andrade, Coordenadora do Ação Educativa:




Queria que soubesse que foi um prazer  coordenar, no IV Seminário de Qualificação, a sala na qual você e  seus alunos e alunos apresentaram a pesquisa sobre “Futebol”.
Por favor, peço que parabenize os jovens pela animação e tranquilidade com que expuseram seu trabalho.
Foi muito legal. Esse tema é mesmo apaixonante!
Consideramos  que esse momento foi  muito valioso  pela troca de informações, interação entre os estudantes e generosidade com que todos contribuíram com novas possibilidades de conhecimento sobre  os temas pesquisados.
Saiba que vários alunos explicitaram,  em suas avaliações do encontro, no item “o que eu mais gostei... A pesquisa do futebol”
Enfim, esperamos que a participação no seminário possa contribuir para ajuda-los na continuidade da pesquisa e nos colocamos à disposição para ajuda-los naquilo que precisarem.
Abraços, Leila




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ATIVIDADE DE ARTE

As crianças do Ciclo I na aula de arte da Prof. Carla Ramires, executando atividades para confecção de lanterna.




REUNIÃO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Mais uma vez, dentro do processo de interação da escola com a comunidade, a escola cedeu espaço para a realização da reunião do Orçamento Participativo, da Prefeitura do Município de Campinas.

O evento aconteceu no sábado, dia 16 de junho.

Abaixo fotos da preaparação do local para a reunião.



terça-feira, 19 de junho de 2012

UNIFORME ESCOLAR...


Matéria publicada na Folha de São Paulo, 28 de fevereiro de 2012.

Os jovens e seus uniformes

Rosely Sayão

O professor precisa de muito foco para não se perder na visão da aluna sentada ali com roupas mínimas

A garota que eu observava deveria ter entre 14 e 16 anos. Bonita como só os jovens dessa idade conseguem ser, vestia shorts mínimos. Mínimos mesmo. E brancos. Usava sandália de salto alto e uma blusa tomara-que-caia.
O garotão que a acompanhava também usava shorts, mas não tão curtos quanto o da garota. A diferença entre a roupa dos dois era a largura da perna da vestimenta. Os shorts da menina eram bem justos. Os do garoto eram bem largos. Largos o suficiente para deixar à mostra a parte mais íntima de seu corpo, quando ele se sentava no chão.
Eles poderiam estar no Carnaval, em um clube, em uma balada. Mas estavam na escola. Isso mesmo: os dois personagens são alunos do ensino médio e estavam no ambiente escolar para assistir às aulas do dia. Não muito longe deles -e no espaço da mesma escola-, crianças pequenas brincavam na areia usando uniforme.
Sabemos que a informalidade é uma marca forte do mundo contemporâneo. Quase todos os rituais sociais foram extintos, a polidez nas relações já não faz o menor sentido, a moda usada no cotidiano não precisa se adaptar ao corpo de quem a usa tampouco à situação ou ao local em que a pessoa está.
O que manda nessas situações todas e em outras semelhantes é o gosto da pessoa, os imperativos do mercado, a erotização infantilizada das relações sociais e do corpo e, finalmente, a busca de visibilidade. "Ver e ser visto" é o que importa, nada mais.
Podemos pensar que o resultado disso tudo é apenas a perda dos bons modos, do recato e das etiquetas, questões lamentadas pelos caretas, pelos mais velhos e saudosistas.
Entretanto, podemos pensar que essa faceta de nosso estilo de viver vai além. Vamos refletir a esse respeito usando o exemplo citado logo no início como um guia de nossos pensamentos.
As roupas usadas pelos jovens caíam muito bem neles; só não caíam bem no local em que estavam. Aliás, para quem não sabe, informo: os professores de ensino médio, principalmente, comentam muito entre si a dificuldade que é dar aulas para a moçada atualmente.
Outro dia mesmo um deles me dizia que precisa de atenção e foco redobrados para dar suas aulas sem se perder na visão das meninas sentadas à sua frente com suas roupas maravilhosamente mínimas. E vale dizer que, no mundo da juventude eterna, diferença de idade alguma faz sentido nessa questão.
Os professores sabem que isso não está certo e a escola reclama das roupas que as mães deixam suas filhas vestirem para frequentar as aulas, mas ninguém faz nada.
Por exemplo: por que as crianças pequenas devem usar uniforme na maioria das escolas e os adolescentes, não? Receio que essa pergunta fique sem uma boa resposta por parte das escolas.
Mas o bordão da "educação para a cidadania" vale para todas elas, certamente. O problema é que ninguém vê -ou não quer ver- a ligação entre os dois assuntos.
Os jovens são os mais vulneráveis às pressões do mercado da aparência, das etiquetas (de marca) e das tendências adotadas por seus pares porque eles ainda não têm senso crítico. Estão na escola justamente para adquirir ou sofisticar esse tipo de análise.
Por que não fazemos nada além de observar, criticar sussurrando ou furtivamente? Talvez porque nós mesmos estejamos enredados nesse problema.
Enquanto isso, está cada vez mais difícil identificar, nos locais de trabalho, quem lá está a exercer sua profissão e quem está lá em busca de um profissional.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)