Desejamos boas férias à todos alunos e professores.
Blog oficial da E.E.Prof.Uacury Ribeiro de Assis Bastos, destinado a divulgar notícias, publicar reportagens, registrar eventos e atividades da escola.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
ARRAIÁ DO UACURY
sábado, 23 de junho de 2012
AÇÕES PARA AVALIAR
Acesse slides de ações para avaliar. Síntese dos modelos de avaliação: conservadora e libertadora (formativa)
sexta-feira, 22 de junho de 2012
BAZAR BENEFICENTE
BAZAR BENEFICENTE
Dias 25, 26 e 27 de Junho de 2012
Local: EE Prof. Uacury
Horários: 11:00 às 14:00 horas e das 18:00 às 20:00 horas
PREÇOS SIMBÓLICOS ( à partir de R$ 0,50)
BOAS PRÁTICAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Vale muito acessar a reportagem da revista nova escola sobre "Boas práticas docentes no ensino da matemática".
Recomendamos também o Blog: vanderleyac.blogspot.com que conta com váreias matérias interessantes sobre matemática.
Outra dica:
Simulações Interativas de Matemática
Confira
também, simulações de: Ciências, Física, Química, Biologia etc.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
PROJETO NEPSO
O Projeto:
Nossa
Escola Pesquisa Sua Opinião
O programa Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (Nepso) consiste na disseminação do uso da pesquisa de opinião, como instrumento pedagógico, em escolas públicas de ensino regular fundamental e médio e em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA). É fruto da parceria entre o Instituto Paulo Montenegro –instituição sem fins lucrativos vinculada ao IBOPE– e a ONG Ação Educativa, sob a coordenação geral de Marilse Araujo.
Metodologia
A metodologia proposta para o desenvolvimento de projetos de pesquisa de opinião pode propiciar aprendizagens significativas que vêm ao encontro das orientações curriculares atuais para a educação básica. Pode constituir experiências de prática escolar que concretizam os princípios da contextualização de conteúdos, integração de disciplinas, valorização da iniciativa e autonomia dos jovens, cidadania e participação, afirmados nessas orientações, criando possibilidades de inovação do trabalho pedagógico.
Conceito
Nosso modelo escolar predominantemente calcado na transmissão de conhecimentos (historicamente produzidos exclusivamente na universidade) e na obediência à orientações externas (gabinetes dos governos) vem dando sinais de esgotamento e mostra-se cada vez mais inadequado. Por outro lado, há mais de 50 anos, muitos educadores vêm propondo a metodologia de projetos como alternativa à organização tradicional dos conteúdos em sequências rígidas e por disciplinas. As propostas nessa linha preconizam a organização do ensino a partir de temas que podem envolver uma ou mais áreas do conhecimento.
A pesquisa que ensina
A pesquisa de opinião é instrumento poderoso para os educadores que querem trabalhar nessa perspectiva e enfrentar o desafio de construir uma escola que produz conhecimentos sobre si mesma, sobre sua comunidade, sobre como interferir nos fenômenos educativos. Esse tipo de pesquisa envolve a diversidade de pontos de vista e a busca de explicações através de uma série de procedimentos de investigação, realizados através de trabalho coletivo, propondo atividades pedagógicas centradas nos professores e alunos, como sujeitos do processo educativo.
Os temas mais diversos, com os mesmos objetivos
Adolescentes pernambucanos escolheram como objeto de pesquisa o tema “gravidez na adolescência”; já uma escola situada entre duas favelas cariocas decidiu investigar o significado da palavra “esperança”; alunos da Zona Leste de São Paulo entrevistaram a comunidade sobre preconceito racial; no Rio Grande do Sul, estudantes quiseram saber dos moradores do bairro se as capas dos livros influenciavam o hábito de leitura. Os temas podem variar, mas os objetivos do uso pedagógico da pesquisa são sempre os mesmos:
- Motivação, tornando o processo de ensino mais interessante para o aluno.
- Protagonismo, fazendo do aluno autor de seu próprio aprendizado.
- Contextualização, utilizando o universo do aluno para a construção do conhecimento.
Projetos-piloto
e polos multiplicadores
A eficácia da pesquisa de opinião como instrumento pedagógico foi comprovada por projetos-piloto realizados em escolas públicas do Rio de Janeiro e São Paulo ao longo de 2000. Após essas primeiras e bem sucedidas experiências, o Instituto criou pólos multiplicadores, para orientar novos projetos em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Mais detalhes, acesse: http://www.ipm.org.br/
Participação da escola:
Há três anos nossa escola participa do projeto. A participação têm sido coordenada pela Profª Fernanda Mandetta, dentro do contexto pedagógico da escola. A atividade conta com o suporte da gestão escolar.
Este ano os temas para os projetos de pesquisa são os seguintes:
Bullyng.
Você já sofreu Bullyng na escola?
Disciplina: História (6ª, 7ª e
8ª)
Alunos: Allison, Leonardo
(8ªA), Deborah e Maurício (7ªB)
Futebol –
Qual é seu time favorito?
Disciplina:
História (6ª, 7ª e 8ª)
Alunos: Poliana, Gabriel
Matheus, Ana Carolina (7ªB) e Hillary (7ªA)
Redes
Sociais – Seu clique vai para...?
Disciplina: História (6ª, 7ª e
8ª)
Alguns momentos da participação de nossos alunos em anos anteriores:
Elogios:
Abaixo, reproduzimos email enviado por Leila Andrade, Coordenadora do Ação Educativa:
Abaixo, reproduzimos email enviado por Leila Andrade, Coordenadora do Ação Educativa:
Queria
que soubesse que foi um prazer coordenar, no IV Seminário de
Qualificação, a sala na qual você e seus alunos e alunos apresentaram a
pesquisa sobre “Futebol”.
Por favor, peço que parabenize os jovens pela animação e tranquilidade com que expuseram seu trabalho.
Foi muito legal. Esse tema é mesmo apaixonante!
Por favor, peço que parabenize os jovens pela animação e tranquilidade com que expuseram seu trabalho.
Foi muito legal. Esse tema é mesmo apaixonante!
Consideramos
que esse momento foi muito valioso pela troca de informações,
interação entre os estudantes e generosidade com que todos contribuíram com
novas possibilidades de conhecimento sobre os temas pesquisados.
Saiba que
vários alunos explicitaram, em suas avaliações do encontro, no item “o
que eu mais gostei... A pesquisa do futebol”
Enfim,
esperamos que a participação no seminário possa contribuir para ajuda-los na
continuidade da pesquisa e nos colocamos à disposição para ajuda-los naquilo
que precisarem.
Abraços,
Leila
.
ATIVIDADE DE ARTE
As crianças do Ciclo I na aula de arte da Prof. Carla Ramires, executando atividades para confecção de lanterna.
REUNIÃO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
Mais uma vez, dentro do processo de interação da escola com a comunidade, a escola cedeu espaço para a realização da reunião do Orçamento Participativo, da Prefeitura do Município de Campinas.
O evento aconteceu no sábado, dia 16 de junho.
Abaixo fotos da preaparação do local para a reunião.
terça-feira, 19 de junho de 2012
UNIFORME ESCOLAR...
Matéria
publicada na Folha de São Paulo, 28 de fevereiro de 2012.
Os jovens e seus uniformes
Rosely
Sayão
O professor precisa de muito foco para não se
perder na visão da aluna sentada ali com roupas mínimas
|
A garota
que eu observava deveria ter entre 14 e 16 anos. Bonita como só os jovens dessa
idade conseguem ser, vestia shorts mínimos. Mínimos mesmo. E brancos. Usava
sandália de salto alto e uma blusa tomara-que-caia.
O garotão
que a acompanhava também usava shorts, mas não tão curtos quanto o da garota. A
diferença entre a roupa dos dois era a largura da perna da vestimenta. Os
shorts da menina eram bem justos. Os do garoto eram bem largos. Largos o
suficiente para deixar à mostra a parte mais íntima de seu corpo, quando ele se
sentava no chão.
Eles
poderiam estar no Carnaval, em um clube, em uma balada. Mas estavam na escola.
Isso mesmo: os dois personagens são alunos do ensino médio e estavam no
ambiente escolar para assistir às aulas do dia. Não muito longe deles -e no
espaço da mesma escola-, crianças pequenas brincavam na areia usando uniforme.
Sabemos
que a informalidade é uma marca forte do mundo contemporâneo. Quase todos os
rituais sociais foram extintos, a polidez nas relações já não faz o menor
sentido, a moda usada no cotidiano não precisa se adaptar ao corpo de quem a
usa tampouco à situação ou ao local em que a pessoa está.
O que
manda nessas situações todas e em outras semelhantes é o gosto da pessoa, os
imperativos do mercado, a erotização infantilizada das relações sociais e do
corpo e, finalmente, a busca de visibilidade. "Ver e ser visto" é o
que importa, nada mais.
Podemos
pensar que o resultado disso tudo é apenas a perda dos bons modos, do recato e
das etiquetas, questões lamentadas pelos caretas, pelos mais velhos e
saudosistas.
Entretanto,
podemos pensar que essa faceta de nosso estilo de viver vai além. Vamos
refletir a esse respeito usando o exemplo citado logo no início como um guia de
nossos pensamentos.
As roupas
usadas pelos jovens caíam muito bem neles; só não caíam bem no local em que
estavam. Aliás, para quem não sabe, informo: os professores de ensino médio,
principalmente, comentam muito entre si a dificuldade que é dar aulas para a
moçada atualmente.
Outro dia
mesmo um deles me dizia que precisa de atenção e foco redobrados para dar suas
aulas sem se perder na visão das meninas sentadas à sua frente com suas roupas
maravilhosamente mínimas. E vale dizer que, no mundo da juventude eterna,
diferença de idade alguma faz sentido nessa questão.
Os
professores sabem que isso não está certo e a escola reclama das roupas que as
mães deixam suas filhas vestirem para frequentar as aulas, mas ninguém faz
nada.
Por
exemplo: por que as crianças pequenas devem usar uniforme na maioria das
escolas e os adolescentes, não? Receio que essa pergunta fique sem uma boa
resposta por parte das escolas.
Mas o
bordão da "educação para a cidadania" vale para todas elas,
certamente. O problema é que ninguém vê -ou não quer ver- a ligação entre os
dois assuntos.
Os jovens
são os mais vulneráveis às pressões do mercado da aparência, das etiquetas (de
marca) e das tendências adotadas por seus pares porque eles ainda não têm senso
crítico. Estão na escola justamente para adquirir ou sofisticar esse tipo de
análise.
Por que
não fazemos nada além de observar, criticar sussurrando ou furtivamente? Talvez
porque nós mesmos estejamos enredados nesse problema.
Enquanto
isso, está cada vez mais difícil identificar, nos locais de trabalho, quem lá
está a exercer sua profissão e quem está lá em busca de um profissional.
ROSELY
SAYÃO é
psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)
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