terça-feira, 23 de novembro de 2021

TRILHA ANTIRRACISTA

 

Prof. Jovelina, 3º Ano. Entrevista com o tema "Preconceito"



Veja a gravação da entrevista



Alunos Prof. Daniela_5 ano fazem a boneca Abayomi


Alunos da Prof. Claudete_1 ano



Prof. Solange do 3º ano


Alunos do 5º ano























A HISTÓRIA DA BONECA ABAYOMI





PROGRAMA DIGNIDADE ÍNTIMA

 

Programa Dignidade Íntima do Governo de SP completa 120 dias nesta semana

Programa garante itens de higiene menstrual em todas as unidades escolares da rede estadual e a formação para os profissionais da educação e estudantes



Com o objetivo de combater a pobreza menstrual e seu impacto na educação, sobretudo na evasão escolar, o Programa Dignidade íntima investiu mais de R$ 30 milhões somente em 2021. Os produtos são disponibilizados em todas as unidades escolares da rede estadual para quaisquer alunas que precisarem, com destaque para aquelas em situação de vulnerabilidade. O programa também promove a formação dos profissionais da escola e estudantes, para garantir acesso ao benefício.

A compra dos materiais é realizada através do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE-SP) e os recursos, destinados anualmente, são repassados conforme a quantidade de estudantes elegíveis em cada escola, exclusivo para a finalidade do Dignidade Íntima. O programa também tem como eixos a formação sobre a temática para todos na unidade, o protagonismo dos jovens, a distribuição de material informativo e a construção da rede de apoio na escola.

Nesses pouco mais de três meses de existência, o Dignidade Íntima mobilizou muitas comunidades escolares, no interior e na capital, engajando e orientando tanto a equipe de profissionais das escolas como as próprias estudantes, que, além de serem beneficiadas com os materiais disponibilizados, colaboram com a divulgação do programa e na abordagem do assunto junto ao seu núcleo social – principalmente dentro do ambiente escolar.

“O recurso que é disponibilizado através do programa Dignidade Íntima é exclusivo para a aquisição dos itens de higiene menstrual das nossas estudantes. Não podemos, no ano de 2021, aceitar que meninas faltem à escola porque estão menstruadas e não têm condições econômicas para comprar absorvente”, comenta Rossieli Soares, Secretário Estadual da Educação de SP.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 1 entre 10 meninas no mundo sofrem com o impacto da pobreza menstrual na vida escolar. No Brasil, estima-se que esse número seja 1 em 4. Em 2014, a ONU reconheceu o direito à higiene menstrual como uma questão de direito humano e à saúde pública.