sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Aulas tradicionais são ineficientes, mostra estudo

Aulas tradicionais são ineficientes, mostra estudo
Professor na frente da sala e alunos apenas escutando soa chato? Não é o único problema: esse tipo de aula também pode ser menos efetivo


Quantas vezes durante uma aula entediante tudo o que você mais quis era estar na sua cama dormindo? Talvez o problema estivesse na metodologia de ensino. Pelo menos é o que defende um novo estudo de pesquisadores norte-americanos.
A análise revela que universitários submetidos a aulas tradicionais, em formato de palestras, são mais propensos à reprovação do que alunos em contato com métodos de aprendizado mais ativos e estimulantes.
"As universidades foram fundadas na Europa Ocidental em 1050 e aulas tradicionais tem sido a forma predominante de ensino desde então",  diz o biólogo Scott Freeman, da Universidade de Washington. Ele e um grupo de colegas analisaram 225 estudos sobre métodos de ensino.
Abordagens de ensino que transformam os alunos em participantes ativos reduzem taxas de reprovação
Os resultados foram publicados nesta quarta-feira, 12, na Proceedings of the National Academy of Sciences, e mostram que abordagens de ensino que transformam os alunos em participantes ativos, em vez de apenas ouvintes, reduzem taxas de reprovação e impulsionam notas em cerca de 6%.
"A mudança nas taxas de insucesso é enorme", diz Freeman. Para Eric Mazur, físico da Universidade de Harvard, que fez campanha contra aulas tradicionais por 27 anos, esse é "realmente um artigo importante". "A impressão que tenho é que é quase antiético dar palestras, se você tem esses dados", avalia.

Freeman diz que ele começou a usar as novas técnicas, mesmo com turmas grandes. Segundo a Science, embora ainda utilize slides do Power Point, apresenta apenas perguntas e interage com os alunos, inclusive chamando de forma aleatória. "Meu curso de biologia introdutório ganhou 700 alunos", afirma.


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Educação e esporte: uma aliança para potencializar vidas

Educação e esporte: uma aliança para potencializar vidas
Poucas coisas nos permitem vivenciar, praticar e assimilar valores tão importantes para sermos pessoas autônomas, felizes, bem sucedidas e justas como prática sistemática de algum esporte. Ele é tão importante para a formação do indivíduo que deveria ter uma relação simbiótica com a Educação
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Ana Maria Diniz
04 Agosto 2016 | 13h08

Ainda não nos livramos do estigma de “país de contrastes”. Ou de “Belíndia”, uma mistura da pequena e endinheirada Bélgica com a descomunal e miserável Índia, na metáfora criada pelo economista Edmar Bacha, na década de 70.
A situação que vivemos com a Olimpiada é perfeita para exemplificar isso.
Temos tragédias e absurdos alardeados pela mídia, como a queda da ciclovia Tim Maia, o sacrifício da onça Juma e a precariedade da situação na Vila Olímpica, convivendo lado a lado com a mais alta tecnologia já vista nos Jogos– de sensores que param os cronômetros quando apenas 2 das nossas 10 trilhões de células atravessam a linha de chegada a trajes capazes de melhorar o tempo dos atletas em milésimos de segundo que separam a medalha e o anonimato.
Mas agora que a Olimpíada vai começar para valer, convido vocês a olharem para o positivo e ajudar a engrossar uma corrente de valorização do esporte na sua essência, pois o esporte não se resume aos momentos gloriosos.
Os atletas deram duro para chegar até aqui, enfrentam algumas condições adversas para poder competir e merecem o nosso respeito total! Quando ouvimos suas históras  de superação, disciplina e resiliência, que alternam alegrias e conquistas, dores e derrotas, entendemos que o esporte nada mais é do que um espelho da vida.
Por isso ele inspira – e também educa!
O esporte é tão importante para o desenvolvimento e formação do indivíduo que deveria ter uma relação simbiótica com a Educação!
Ele é um dos veículos mais eficientes para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, as Big Five: equilíbrio emocional, empatia, resiliência, otimismo e abertura a novas experiências. Grande parte dos educadores acredita que elas são tão ou mais importantes do que as cognitivas para a vida no século 21.
Poucas coisas nos permitem vivenciar, praticar e assimilar valores tão importantes para sermos pessoas autônomas, felizes, bem sucedidas e justas como prática sistemática de algum esporte.
A aliança entre Educação e esporte deveria ser um plano estratégico do nosso Brasil, com um benefício duplo de desenvolver atletas e também de formar cidadãos mais conscientes e preparados para a vida.
Veja o manifesto do Instituto Peninsula que, definitivamente, acredita nessa aliança.

MANIFESTO
Instituto Península para Esporte
Tudo parte de um sonho.
Nada vem fácil, nunca virá.

Chegar lá exige esforço, muito esforço.
O percurso é cheio de obstáculos, em todas as etapas.
Não importa qual estratégia iremos adotar.
Os nossos adversários estarão a postos, muito bem preparados.
É difícil. É cansativo.

Mas é do jogo.
Cada conquista nos enche de confiança e de alegria.
Cada avanço merece ser comemorado.
A superação de cada limite nos aproxima do sonho, abraça a alma.
E a dor vira beleza.
Falharemos, sim – e numa frequência bem maior do que gostaríamos.
Mas isso não vai nos abalar.
É cair e levantar, sempre de cabeça erguida.
Com o tempo, adquirimos maturidade.
Com a maturidade, resiliência.
Com a resiliência, equilíbrio.
Somos ousados.
Sonhamos grande.
Seguiremos em frente, até chegarmos. E chegaremos.
Com disciplina, determinação e garra.
Até a vitória.
O impossível é só uma questão de tempo.
Você pode chamar isso tudo de esporte.
Nós chamamos de vida.
Inspire. Expire. Respire esporte.

Instituto Península
Educação e Esporte para potencializar vidas
http://educacao.estadao.com.br/blogs/ana-maria-diniz/educacao-e-esporte-uma-alianca-para-potencializar-vidas/
estadao.com.br, caderno educação, 04/08/16

CONCURSO PARA DIRETOR E SUPERVISOR

SEE/SP - Falta escolher a Organizadora do Concurso para Diretor e Supervisor.

Diretor de Escola e Supervisor de Ensino.

Para quem pretende participar dos concursos que serão realizados pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo - SEE/SP para a área de gestão, foi publicada aResolução SE Nº 33/2016, que define os membros que farão parte da comissão responsável pelos concursos públicos para os cargos de diretor de escola e supervisor de ensino. 

Ao todo serão oferecidas 2.148 oportunidades, sendo 1.878 para o cargo de diretor e 270 para supervisor de ensino.

O próximo passo é definir a banca organizadora, para que a publicação dos editais possa ser feita no início do segundo semestre.

Diretor de Escola - o concurso foi autorizado pelo governador Geraldo Alckmin em 29 de abril e para concorrer é necessário possuir licenciatura em pedagogia ou pós-graduação na área de educação e, no mínimo, oito anos efetivos de exercício no magistério. A remuneração inicial é de R$ 4.334,00 considerando complementos, para jornada de trabalho de 40 horas semanais, podendo chegar a R$ 5.470,00.

Supervisor de Ensino - o concurso está autorizado desde 4 de fevereiro de 2014. Na ocasião, a oferta seria de 146 vagas. Porém, segundo fontes ligadas ao órgão, o concurso deve incluir oportunidades surgidas desde então. Para concorrer será necessário possuir licenciatura plena em pedagogia ou pós-graduação na área de educação e experiência mínima de oito anos de exercício no magistério, dos quais três devem ser em gestão educacional. A remuneração é de R$ 4.378,15, já considerando os complementos.

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Prepare-se para o concurso da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.
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Mudanças

No caso de diretor, a partir de 7 de janeiro de 2015, com a sanção da lei complementar 2.156, a carreira passou a contar com estágio probatório e avaliação periódica de desempenho individual. De acordo com a nova lei, os aprovados no concurso deverão frequentar curso de formação e serão avaliados durante o estágio probatório.

Além de provas objetiva e discursiva e análise de títulos,serão incluídas mais duas fases no concurso. A primeira constará de cursos sobre gestão escolar, questões pedagógicas e liderança. A segunda será composta de uma série de visitas em diversas unidades de ensino da rede.

Após o concurso, os aprovados deverão apresentar um plano de trabalho específico para a escola na qual irão trabalhar. Junto ao período deformação, o diretor passará pelo estágio probatório, com duração de três anos, durante os quais receberá orientações sobre a função de gerenciamento de recursos humanos e estratégias de ensino.

Durante o estágio probatório serão avaliados critérios como comprometimento com as ações da secretaria e com a comunidade escolar,responsabilidade, produtividade, assiduidade e disciplina. Os diretores ainda passarão por avaliações anuais por parte do conselho escolar, podendo ser deposto do cargo.

Quem pretende participar do concurso já pode ir se preparando, uma vez que, em 21 de agosto de 2013, a secretaria divulgou a Resolução SE Nº 52/2013, que determina o conteúdo programático, bem como os perfis,competências e habilidades requeridos dos profissionais da educação da rede estadual de ensino, além dos referenciais bibliográficos e legislação, que fundamentam e orientam a organização dos exames,concursos e processos.