terça-feira, 31 de maio de 2016

REPORTAGEM SOBRE A ESCOLA

Nossa escola foi notícia no boletim eletrônico do "COMPROMISSO CAMPINAS PELA EDUCAÇÃO". Veja a matéria


EE Uacury Ribeiro alia tecnologia e internet para melhorar aprendizagem

A estrada de terra que leva até a Escola Estadual Prof. Uacury Ribeiro de Assis Bastos não evidencia a característica mais marcante desta unidade localizada na zona rural de Campinas: o uso da tecnologia como ferramenta de qualificação do ensino e aprendizagem.
A infraestrutura da escola, que tem 1.529 m² de construção em quase 6 mil m² de terreno com uma bela vista da Área de Proteção Ambiental (APA) que fica no entorno, é coberta por wifi, que é acessível a toda comunidade escolar, principalmente aos alunos que o utilizam de seus celulares nos momentos de intervalo e também para pesquisas em diversas disciplinas dentro ou fora da sala de aula.
“O melhor da escola é que a gente tem muita liberdade, principalmente porque aqui somos movidos a pesquisa em todas as matérias. Com a sala de informática e o wifi, é bem mais fácil da gente aprender. Mesmo quando não estamos dentro da sala de aula, podemos pesquisar para compreender melhor as matérias”, definiu Lídia de Oliveira Ferreira, aluna do 9º ano.
Na escola desde o início deste ano letivo, a professora de língua portuguesa, Elisangela Ferreira Neves de Medeiros concorda com sua aluna no quesito tecnologia. “Assim que cheguei aqui fiquei um pouco assustada com a questão da distância e do local. Mas logo fiquei encantada, porque o que acontece aqui é diferente das outras escolas. A questão da tecnologia é de ponta, tudo funciona e a estrutura é muito boa e completa”, pontuou a professora.
Para desenvolver as aulas de português, Elisangela Medeiros usa muito bem os espaços da escola: desde a área externa, onde estão localizadas grandes pedras com uma bela vista, para leitura com alunos, até o uso da tecnologia em sala de aula como ferramenta para o desenvolvimento da interpretação e do senso crítico de cada um, por meio das pesquisas na internet.
“A tecnologia nos ajuda a propiciar uma aula prazerosa para os alunos, que não querem mais uma aula estática, onde todos ficam enfileirados. Eles querem discutir assuntos com a ajuda da internet, que hoje faz parte da realidade dos jovens e adolescentes”, afirmou a professora.
Além da internet muito bem utilizada na escola, a EE Uacury Ribeiro ainda possui site, blog e página no Facebook, que estão sempre atualizados com materiais didáticos, matérias de interesse da comunidade escolar e recados às famílias.
Por meio desses instrumentos de comunicação, a equipe gestora criou uma dinâmica de trabalho que disponibiliza uma plataforma eficiente em que estão acervos, textos e atividades pedagógicas, tanto para alunos quanto para professores, assim como dicas de leitura e vídeos. Todo o material disponibilizado, inclusive com sugestões de trabalhos em sala de aula, está em consonância com as diretrizes oferecidas e estabelecidas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
As atividades desenvolvidas na escola também são registradas e disponibilizadas no site há anos. Boletins dos alunos e reunião de pais estão atualizados e disponíveis na mesma página. Todo o acervo, com cerca de 6 mil exemplares de livros da sala de leitura, além da videoteca, está registrado e organizado no portal da escola, com possibilidade de se acompanhar o fluxo de empréstimos dos materiais. Revistas, cartilhas e livros pedagógicos também estão cuidadosamente organizados, catalogados e disponibilizados no site, que mostra a localização exata de cada material em prateleiras e caixas. “Um de nossos desafios é que os docentes utilizem o material e mantenham tudo no lugar”, explicou o diretor da unidade, Edson Fernando Mamprin.
Fichas cadastrais com as informações de todos os alunos, além de planilhas com os conteúdos de todas as disciplinas trabalhadas diariamente nas salas de aula, também são registradas. A ideia é que a partir de junho, esta planilha seja disponibilizada para acompanhamento e que os pais saibam e inclusive cobrem o conteúdo desenvolvido em sala de aula.
Tecnologia e conhecimento
Todo esse trabalho minucioso de organização e disponibilização de ferramentas e materiais pedagógicos foi feito pelo diretor da escola, que desde 2003 está à frente da gestão da escola estadual e é o administrador do site e redes sociais. “Nosso projeto político pedagógico inclui incentivarmos a comunidade escolar, inclusive professores, a usarem tudo o que está disponibilizado e também criarem um hábito de sugerirem material para atualização do site, blog e Facebook”, afirmou Mamprin.
“Acredito que o diferencial de nossa escola é justamente ter essa possibilidade de usar a tecnologia a favor do conhecimento. Por meio da internet, agilizar e manter todo o material didático organizado, catalogado no site para que comunidade escolar use”, afirmou o diretor.
Habilidades e competências
Os profissionais de educação da EE Uacury Ribeiro de Assis Bastos também usam a internet para avalizar as dificuldades dos alunos e trabalhar as habilidades e competências de cada estudante de maneira interdisciplinar.
Por meio de tabelas criadas especialmente para este objetivo e que são preenchidas diariamente pelos professores, é possível acompanhar dados como número de faltas, e especificamente os tipos de dificuldades que os alunos demonstram em sala de aula. A partir daí, é feita uma análise de como é possível trabalhar com dificuldades individualmente por meio das disciplinas e traçado um plano de ação que é organizado pelo professor coordenador.
“As planilhas foram desenvolvidas a partir da necessidade de trabalho de planejamento das aulas dos professores, o que facilita e agiliza o acompanhamento do trabalho pedagógico. Assim, é possível ajudar inclusive com sugestões de intervenções para as aulas de cada um dos docentes. Há uma grande otimização do tempo”, analisou o professor coordenador dos anos finais e ensino médio, Fernando Luis Macari Roman.
Outro ponto positivo apontado pelo professor coordenador é a relação entre a comunidade escolar. “As crianças são ótimas e praticamente não temos problemas de violência e de convivência. Esse é um ponto interessante, pois para muitos alunos, aqui é o único ponto de convergência social dessas crianças e adolescentes, pois muitas não possuem praças e outros espaços de socialização em seus bairros. Por esse motivo, trabalhamos com eles não só questões cognitivas, mas emotivas também, e o trabalho preventivo e de diálogo, no sentido de criar uma consciência de que são os próprios alunos que devem resolver seus conflitos é muito forte aqui”, explicou o professor coordenador, que também atua na escola como mediador, tutor, e é uma referência para os alunos.
Apesar de aberta a novas ideias e tecnologias, com a ampla utilização desses recursos para o aprimoramento da qualidade do ensino e aprendizagem, aliada à gestão participativa, presente e que valoriza o patrimônio escolar, a EE Uacury Ribeiro enfrenta alguns desafios, como a presença do professor e da comunidade. “Por ser em uma área rural, temos problemas de acesso e a diminuição da ausência dos docentes é um grande desafio. Por isso, procuramos estimular a presença dos professores e familiares, reafirmando a parceria, atraindo-os e fazendo com que a escola seja agradável”, enumerou Fernando Roman.
Conheça mais sobre Escola Estadual Prof. Uacury Ribeiro de Assis Bastos:




segunda-feira, 30 de maio de 2016

ACOMPANHAMENTO ESCOLAR



Certificados entregues aos pais que compareçam à reunião do dia 18. Incentivo e reconhecimento ao acompanhamento escolar.

VIDA MARINHA

O ônibus Vida Marinha esteve em nossa escola para mostrar como é o fundo do mar. Os alunos puderam ver várias espécies de animais marinhos, empalhados, no álcool, esqueletos.;..
O Projeto tem como objetivo mostrar o impacto ambiental em nossos oceanos, ocasionados pelo homem. São todos animais vítimas de derramamento de petróleo, pesca predatória, lixo e esgoto no mar.







sexta-feira, 20 de maio de 2016

VISITA...



REUNIÃO DE PAIS

Na quarta-feira, dia 18, tivemos a reunião de pais. Foi explanado e discutido a importância do acompanhamento familiar quanto à vida escolar dos filhos, metodologia utilizada pela escola, uso dos recursos tecnológicos, forma de comunicação com a escola, necessidades e prioridades.












Os pais podem, através do do site da escola, acessado pelo computador ou celular enviar mensagens que são encaminhadas ao diretor da escola.

sábado, 14 de maio de 2016

ESPAÇO ESCOLAR



TODOS PELA EDUCAÇÃO: http://www.todospelaeducacao.org.br/

REPORTAGEM - PRESERVANDO O PATRIMÔNIO

No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio
Para educadores do país, prática ensina estudantes a ter responsabilidades e consciência social, preservando o que é público para as próximas gerações.




Enquanto no Brasil, escolas que "obrigam" alunos a ajudar na limpeza das salas são denunciadas por pais e levantam debate sobre abuso, no Japão, atividades como varrer e passar pano no chão, lavar o banheiro e servir a merenda fazem parte da rotina escolar dos estudantes do ensino fundamental ao médio.
"Na escola, o aluno não estuda apenas as matérias, mas aprende também a cuidar do que é público e a ser um cidadão mais consciente", explica o professor Toshinori Saito. "Ninguém reclama porque sempre foi assim."
Nas escolas japonesas, também não existem refeitórios. Os estudantes comem na própria sala de aula e são eles mesmos que organizam tudo e servem os colegas.
Depois da merenda, é hora de limpar a escola. Os alunos são divididos em grupos, e cada um é responsável por lavar o que foi usado na refeição e pela limpeza da sala de aula, dos corredores, das escadas e dos banheiros num sistema de rodízio coordenado pelos professores.





"Também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e nos sentimos felizes ao receber a tarefa, porque estamos ganhando uma responsabilidade", diz Saito.
Michie Afuso, presidente da ABC Japan, organização sem fins lucrativos que ajuda na integração de estrangeiros e japoneses, diz ainda que a obrigação faz com que as crianças entendam a importância de se limpar o que sujou.
Um reflexo disso pôde ser visto durante a Copa do Mundo no Brasil, quando a torcida japonesa chamou atenção por limpar as arquibancadas durante os jogos e também nas ruas das cidades japonesas, que são conhecidas mundialmente por sua limpeza quase sempre impecável.





"Isso mostra o nível de organização do povo japonês, que aprende desde pequeno a cuidar de um patrimônio público que será útil para as próximas gerações", opina.
Estrangeiros
Para que os estrangeiros e seus filhos entendam como funcionam as tradições na escola japonesa, muitas prefeituras contratam auxiliares bilíngues. A brasileira Emilia Mie Tamada, de 57 anos, trabalha na província de Nara há 15 e atua como voluntária há mais de 20.

"Neste período, não me lembro de nenhum pai que tenha questionado a participação do filho na limpeza da escola", conta ela.
Michie Afuso diz que, aos olhos de quem não é do país, o sistema educacional japonês pode parecer rígido, "mas educação é um assunto levado muito à sério pelos japoneses", defende.
Recentemente no Brasil, um vídeo no qual uma estudante agride a diretora da escola por ela ter lhe confiscado o telefone celular se tornou viral na internet e abriu uma série de discussões sobre violência na escola.

Outros casos de agressão contra professores foram destaques de jornais pelo Brasil nos últimos meses, como da diretora que foi alvo de socos e golpes de caneta em Sergipe e da professora do Rio Grande do Sul que foi espancada por uma aluna e seus familiares durante uma festa junina.
No Japão, este tipo de abuso dentro da escola é raro. "Desde os tempos antigos, escola e professores são respeitados. Os alunos aprendem a cultivar o sentimento de amor e agradecimento à escola", diz Emilia.
Violência
No ano passado, durante as eleições, a BBC Brasil publicou uma série de reportagens sobre a violência de alunos contra professores no Brasil. As matérias revelaram casos de professores que chegaram a tentar suicídio após agressões consecutivas e apontaram algumas das soluções encontradas por colégios públicos para conter a violência – da militarização à disseminação de uma cultura de paz entre escolas e comunidade.
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que ouviu mais de 100 mil professores e diretores de escola em 34 países, o Brasil ocupa o topo de um ranking de violência em escolas – 12,5% dos professores ouvidos disseram ser vítimas de agressões verbais ou intimidação pelo menos uma vez por semana.
"Assim como o Brasil tem um programa de intercâmbio com a polícia japonesa, poderíamos ter um na área educacional", propõe Michie, da ABC Japan, ao se referir ao sistema de policiamento comunitário do Japão que foi implantado em algumas cidades do Brasil.
A brasileira lembra que a celebração dos 120 anos de relações diplomáticas entre Brasil eJapão seria uma ótima oportunidade para incrementar o intercâmbio na área social e não apenas na comercial.

"Dessa forma, os professores poderiam levar algumas ideias do sistema de ensino japonês para melhorar as escolas no Brasil", sugere Michie.


Reportagem PORTAL G1/EDUCAÇÃO http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/11/no-japao-alunos-limpam-ate-banheiro-da-escola-para-aprender-a-valorizar-patrimonio.html, ACESSO 14/05/2016.

sexta-feira, 13 de maio de 2016