Através da internet, redes sociais, agência de notícias, entre outros, atualmente conseguimos saber, no mesmo instante o que acontece no outro lado do mundo. Compartilhamos notícias, vídeos, fotos, gifs, piadas, memes; enfim tudo e mais um pouco, e com a rede tem fatos que "viralizam" rapidamente. Mas é essencial atentarmos para o fato de inúmeras mídias "plantadas" com variados interesses, e como, não são verdade, entende-se que o desejo que quem posta não tem boas intenções.
O Jornal Correio Popular de Campinas, (www.rac.com.br) vem há algum tempo a coluna " FATOS QUE SÃO MENTIRAS e ESTA É A VERDADE ", o Programa Fantástico da Rede Globo (www.globo.com), tem o quadro "DETETIVE VIRTUAL".
Pais e escola devem dialogar sempre, verificar, antes de qualquer reação, a origem do fato. Esta conversa passa pelo tema do cyberbullying e os cuidados que o tema requer.
A revista Nova Escola (www.novaescola.com.br), na edição de Abril, trata também do assunto, com texto de Larissa Darc, Design de Lucas Freire e edição de Wellington Soares. O texto menciona a epidemia de notícias falsas e que estas estão tendo muita influência, na velocidade da internet, ou seja, instantânea. Ferramentas estão sendo desenvolvidas no sentido de tentar bloquear fatos maldosos.
Mas a principal iniciativa é da educação, da conscientização dos jovens e crianças, estimular a formação do senso crítico.
Abaixo destacamos algumas "dicas" contidas na edição:
Como
atestar a veracidade de uma informação
1)
Questione a origem da notícia
Ao encarar uma
mensagem compartilhada nas redes sociais, a primeira pergunta que o leitor deve
se fazer é: qual o interesse de quem compartilhou essa informação? Uma pesquisa
americana mostrou que jovens de 15 a 27 anos tendem a acreditar em notícias
claramente equivocadas quando elas atestam algo em que eles já acreditam.
Constatar o viés de quem divulgou a informação não é atestado de mentira, mas
pode ser um alerta.
2)
Desconfie dos autores
Muitas notícias
falsas são divulgadas em sites feitos para se parecer com portais já
consagrados. Por isso, abrir um link antes de compartilhá-lo é fundamental.
Preste bastante atenção ao veículo que publicou a informação e, caso você não o
reconheça, procure checar se jornais e sites tradicionais também divulgaram o
mesmo dado. Também vale observar outras notícias do mesmo veículo e ver se
todas apresentam tendência semelhante.
3)
Leia mais do que apenas a notícia
Boa parte das
informações equivocadas são notícias verdadeiras, mas compartilhadas fora de
contexto. Nesses casos, um detalhe pode fazer toda a diferença: checar
informações como a data e o local de publicação do texto pode impedir você de
espalhar por aí uma informação que já foi desmentida ou que poderia ser lida de
uma maneira diferente, dependendo do período em que foi publicada.
4)
Analise o texto com cuidado
Aspectos do próprio
texto tambémsão importantes. Vale se questionar: isso é uma notícia, uma
análise ou um texto opinativo? O autor se posiciona quanto ao assunto? Os dois
lados foram ouvidos? As fontes da informação dada são claras? Quem pode se
beneficiar com a divulgação dessa informação? Levar todos esses fatores em
conta durante a leitura ajuda a assumir uma postura mais crítica sobre os fatos
que são descritos no texto.
5)
Considere os riscos antes de compartilhar
Espalhar uma
informação é algo sério. Por isso, é importante refletir sobre os motivos e as
consequências do compartilhamento de uma notícia: ela é relevante para outras
pessoas? Quais interesses estarei defendendo com esse compartilhamento? E,
acima de tudo, tenho confiança de que essa informação é verdadeira? Se a
resposta à última pergunta for não, é melhor não compartilhar.
No artigo da mesma revista, através do link https://novaescola.org.br/conteudo/4884/eles-vao-saber-como-opinar, trata da importância da argumentação, da opinião. Indispensável a leitura.